"Pessoas que eu descrevi como envolvidas diretamente e outras que tiveram participação indireta, mas têm pleno conhecimento dos fatos. O nome de qualquer pessoa infelizmente eu não posso dar, mas tem políticos e provavelmente está variando entre 15 e 20 pessoas", afirmou.
Foram quase oito horas de depoimento, no qual João Dias diz ter entregado novas provas à polícia. No entanto, ele afirmou não poder entrar em detalhes sobre o que foi dito porque o inquérito está sob sigilo.
"Eu entreguei alguns materias, provas, degravações e documentos que foram fraudados e emitidos pelo ministério do Esporte. (...) São relatórios feitos a pedido do ministério da forma que eles bem convém (sic). Eles produzem qualquer documento que satisfaça atender a necessidade da organização."
Mais cedo, o presidente nacional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Ophir Cavalcante, afirmou que Orlando Silva deveria renunciar ou pedir licença do cargo para se defender das acusações de corrupção.
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, informou que fará um pedido de abertura de inquérito ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas que ainda não está pronto porque o Ministério Público está determinando quais diligências deve pedir, além de aguardar alguns desdobramentos que devem ocorrer esta semana, entre eles o depoimento do policial João Dias Ferreira, autor das denúncias envolvendo Orlando Silva.
"Disseram que não importa provar, que já há a acusação. Como pode isso?"
Nesta manhã, a oposição manobrou nesta quarta-feira (19) na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados e convidou Dias, que chegou a ser preso por suspeita de envolvimento com desvio de verbas do programa Segundo Tempo, do Ministério do Esporte. Também foi chamado o motorista Célio Soares Pereira, que teria levado ao comunista recursos públicos desviados, segundo “Veja”. A data do depoimento ainda não está marcada.
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