Enquanto em Brasília se travava a batalha dos royalties, Cabral confraternizava com a bilionária Athina Onassis e seu marido Doda Miranda |
A votação que vai decidir como vão ficar os royalties do Rio está marcada para quarta-feira, pelo presidente do Senado, José Sarney. Venho relatando aqui há meses as articulações dos estados não-produtores, cobrando de Cabral que entrasse nessa briga, mas nada. Na semana retrasada contei aqui um episódio constrangedor. A bancada federal do Rio toda reunida na Câmara e chegou-se à conclusão que era preciso chamar Cabral para se organizar uma estratégia para defender nossos royalties. Para constrangimento dos deputados do PMDB ninguém conseguiu falar com o governador. Segundo sua assessoria Cabral estava em Londres passeando com a mulher Adriana Ancelmo e não podia ser incomodado. Ninguém conseguiu falar com Cabral, nem seus amigos do peito. Depois Cabral estava ocupado em paparicar a bilionária Athina Onassis, a quem graciosamente bancou o evento de hipismo no Rio, como se ela precisasse do apoio do Estado.
Agora leio nos jornais que Cabral está convocando para amanhã, a 48 horas da votação, uma reunião com a bancada do Rio. Abandonou a questão o tempo todo, agora em cima do laço, vai querer armar o cenário para se fazer de vítima e depois em frente às câmeras exibir mais uma performance de novela mexicana. Só não sei se vai incluir lágrimas, como na primeira vez, quando também viajou para o exterior na hora de negociar.
Uma coisa é certa, a questão dos royalties se encaminha para ser decidida no Supremo Tribunal Federal. Poderia ter sido negociada se o governador liderasse o nosso estado, em vez de preferir passar o seu tempo longe do Brasil.
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